segunda-feira, 30 de maio de 2011

Promoção no Pula 2!

Presentão das Finais!

Estamos na véspera do início das finais 2011 entre Dallas Mavericks x Miami Heat, e o Pula 2 comemora seus 2 primeiros meses no ar (e sua primeira final, obviamente) com uma promoção!


Vamos sortear uma camisa do seu jogador favorito! Trata-se de produto oficial da NBA, na embalagem, entregue na sua casa. Moleza, moleza! : )


Estamos em negociação com alguns sites bacanas de produtos de basquete para promoções futuras; essa de agora será cortesia do Pula 2 mesmo, aproveitem! Para participar, basta mandar um email para pula2nba@gmail.com dizendo simplesmente a camisa de qual desses jogadores abaixo você gostaria de ganhar:

a) Kobe Bryant, dos Los Angeles Lakers (amarela, número 24)

b) Tim Duncan, do San Antonio Spurs (branca, número 21)

c) Kevin Garnett, do Boston Celtics (verde, número 5)

d) Dwight Howard, do Orlando Magic (branca, número 12)


                             
                  

O resultado da promoção sai dois dias após o último jogo das finais. Serão aceitos emails até o dia do último jogo; cada pessoa poderá concorrer com um email. Adicionalmente, quem curtir a página do Pula 2 no facebook concorre com uma chance a mais; o mesmo vale para quem der um retweet num dos nossos posts da promoção. Afinal, temos que aproveitar pra fazer uma divulgação, não é?

Ou seja, se você manda o email, curte a gente no facebook e retweeta a promoção no twitter, você tem 3 chances de ser o ganhador. Caso não tenha facebook ou twitter, basta mandar o email.

Dois dias após a definição do campeão da NBA iremos divulgar o vencedor aqui no blog, que receberá a camisa escolhida em casa. Não esqueça de dizer também qual o seu tamanho (P, M, G, GG), que veremos a disponibilidade.

Agora é só participar e divulgar, galera! Boa sorte a todos!

domingo, 29 de maio de 2011

Pausa para o draft

Faltam 25 dias para o draft 2011

Enquanto não começam as finais dessa temporada entre Dallas Mavericks e Miami Heat, vamos mudar um pouco o assunto: dia 23/06 se realiza o draft, como já postei aqui. O draft é a grande chance das equipes que foram mal na temporada passada (ou que tinham trocado draft com equipes que foram mal na temporada passada, certo Utah Jazz?) se recuperarem. Dependendo da qualidade draft, pode-se mudar totalmente o destino da franquia!

Apesar desse não ser um ano considerado dos mais talentosos, ainda assim muita gente boa está inscrita pra ser escolhida. Kyrie Irving e Derrick Williams aparentemente serão os 2 primeiros a serem escolhidos, pelo que se comenta por aí. O primeiro é um point guard de 19 anos, vindo de Duke. O ótimo site Nda Draft Net o compara com Chris Paul e Mike Conley. O segundo vem de Arizona, tem 20 anos e é um Power Forward que também pode jogar de Small Forward; é comparado pelo site com David West e Michael Beasley. Vou falar mais sobre os principais jogadores inscritos no draft depois das finais da liga.

Kyrie Irving, provável primeira escolha de 2011

Quero comentar hoje sobre o que passa pela cabeça dos GMs das equipes que têm as 4 primeiras escolhas. Que idéia eles têm, quais algumas das prováveis escolhas, faltando pouco menos de um mês? O que dizem os especialistas? Lembrando que até o dia 23/06 muita coisa pode e vai mudar.

A principal expectativa é, claro, o que fará Cleveland: os Cavaliers têm a faca e o queijo na mão pra fazer um draft dos sonhos! A primeira e a quarta escolha são o desejo de qualquer equipe! Na realidade, as únicas vezes em que algo assim aconteceu (2 escolhas no top 4, sendo uma delas top 2) foram:

1965: San Francisco teve as duas primeiras escolhas. Acertou em uma, e errou em outra. Errou na primeira escolha, Fred Hatzel, que não deu em nada, mas acertou na segunda, o Hall da Fama Rick Barry. Deixou passar outro Hall da Fama, Billy Cunningham.

1967: Detroit teve a 1a e 4a escolhas. Acabou pegando Jimmy Walker e Sonny Dove. Este último não teve sucesso na NBA, enquanto Walker foi um jogador entre regular e bom por pelo menos 3 anos. Detroit deixou escapar 2 jogadores que viriam a ser Hall da Fama: Earl Monroe e Walt Frazier.

1975: Atlanta teve a 1a e 3a escolhas, e pegou David Thompson e Marvin Webster. Ou melhor, tentou. Na época, haviam 2 ligas, a NBA e a ABA. Ambos acabaram escolhendo ir para a ABA, e os Hawks ficaram chupando o dedo. David Thompson, especialmente, seria de grande ajuda para os falcões.

1977: Milwaukee teve a 1a e 3a escolhas, em um ano fraco de candidatos; nenhum dos dois teve grande destaque na carreira (Kent Benson e Marques Johnson). Outros jogadores de mais destaque (como Walter Davis e Bernard King) passaram e foram escolhidos mais tarde no draft.

E agora os Cavaliers de 2011. Como vemos, as equipes que tiveram escolhas tão altas acabaram não tendo muito sucesso na escolha (com exceção de San Francisco em 65). Será que Cleveland consegue reverter essa maré? 

De acordo com jornalistas que cobrem a NBA de perto, existem alguns cenários mais prováveis para os Cavaliers: 

1) Irving - Kanter
2) Williams - Knight
3) Irving - Vesely
4) Williams - Kanter
5) Kanter - Knight
6) Irving - Leonard

Derrick Williams deve ficar como segunda escolha

Esse Kanter do cenário mais provável é Enes Kanter, da Turquia, 19 anos, center que pode também ser usado como power forward. É comparado com Al Horford. Seria usado para fazer dupla com Varejão, enquanto Irving poderia aprender bastante com Baron Davis.

No segundo cenário, temos o Brandon Knight. É um point guard (o ponto forte desse draft) vindo de Kentucky, de 19 anos, que também joga de shooting guard. É comparado com Jason Terry e Jrue Holiday.

No terceiro cenário temos Jan Vesely, um power forward que também joga de small forward. É da República Tcheca, e tem 21 anos, sendo comparado pelo NBA Draft Net a Dunleavy e Kirilenko. 

No sexto cenário temos Kawhi Leonard, vindo de San Diego State. É um small forward de 19 anos, comparado a Gerald Wallace.

Nos 3 primeiros cenários temos o duo 1-4 ou 1-5, que fariam sentido: reforçar os 2 lados do time. Porém, algumas decisões precisam ser tomadas. Por exemplo: os Cavaliers vão contar com Baron Davis no próximo ano? Os gerentes ainda não decidiram se vão utilizá-lo, trocá-lo, dispensá-lo. Se contarem com ele para os próximos anos, poderiam tentar a combinação 4, e com isso conseguir uma rotação de garrafão forte, com Williams, Kanter e Varejão.

O cenário 5 é parecido com o 1, só que mais conservador. Com medo de não conseguirem o que se considera o melhor center do draft, o pegam logo de cara, e torcem para que Knight esteja livre (Irving com certeza não estará). Caso Knight também esteja pego, sobra Kemba Walker, outro bom point guard desse draft. 

O cenário 6 é o de menor chance, com a aposta no Leonard, no lugar dos outros jogadores já comentados. O mais provável é que Cleveland pegue o Irving, e tente alguém pra garrafão. Se Kanter já estiver pego, pode pegar Vesely ou o lituano Valanciunas, center de 19 anos.

A segunda escolha é de Minnesota. É bem provável que eles peguem aquele que não for pego pelo Cleveland entre Irving e Williams. Porém, muitos acham que Williams (com mais chances de estar disponível) não teria muito espaço no jovem time de Minnesota, e por isso poderia ser usado como moeda de troca no dia do draft. E essa troca poderia ser com Houston, que ofereceria Kevin Martin e mais a 14a escolha. Eu aceitaria na hora, pois gostei muito da temporada de Kevin Martin: 9o colocado entre os cestinhas, sendo que jogava bem menos minutos que todos os 20 primeiros colocados.

Além disso, tem outras coisas a decidir em seu futuro, sendo a mais importante de todas a seguinte: poderá contar com Ricky Rubio na próxima temporada? Um time com Rubio-Martin-Beasley-Love-Milic é um bom início. Além disso, Ridnour no banco, e mais um bom power forward para a reserva que poderia ser pego com a 14a escolha (Morris, Thompson, Motiejunas, Byombo, Singleton, Thompkins ou Jordan Williams).

Terminando esse post, temos o Utah Jazz, dono da terceira escolha. O Jazz está sendo cotado para escolher entre Knight, Kanter, Valanciunas e Walker. Como eles ainda possuem a 12o escolha, podem pegar um armador em uma escolha, e alguém de garrafão em outra. O mais provável é que escolham Knight ou Kanter na escolha 3, e dependendo da escolha, peguem alguém oposto na 12a. Eu pegaria o Knight na 3a, e um dos muitos power forwards que estarão disponíveis na 12a.

Bom, por enquanto é isso de draft. Após o fim da temporada, farei mais um post antecipando o draft. Relembrando que a data das escolhas é 23/06, e que o início das finais é na próxima terça.


quinta-feira, 26 de maio de 2011

Jogando por razões distintas




Eis que 5 anos depois, temos mais uma final Miami x Dallas! Como todos lembram, da última vez o Dallas abriu 2 jogos a 0, e tinha 13 pontos de vantagem no jogo 3 faltando 6 minutos para o fim da partida; no final, Miami virou o jogo e a série, ganhando por 4x2.

Apenas quatro jogadores são remanescentes daquela partida: Dirk Nowitziki, Jason Terry, Dwyane Wade e Udonis Haslem. Fora esses, Jason Kidd e Lebron James são outros jogadores centrais que já tiveram o gostinho de disputar uma final de NBA.

Kidd e Terry, já experientes de finais

As finais de conferência acabaram não sendo tão disputadas quanto imaginávamos (ambas terminaram com um 4x1) quando iniciaram com um 1x1, mas as partidas em si foram equilibradas em sua maioria. Apenas o primeiro jogo da final do leste foi com uma diferença grande de pontos. Isso mostra o equilíbrio entre as equipes; porém, no final, as equipes mais experientes passaram; no post anterior comentei bastante sobre essa questão da experiência.

Torcedoras dos Mavs otimistas antes do jogo 5

Pelo que apresentaram até aqui nos playoffs, nada mais merecido que essa final. As duas equipes perderam apenas 3 jogos na pós-temporada, e apresentaram um basquete convincente, e em muitos momentos, de rara beleza. E nas finais de conferência, os dois times mostraram um poder incrível de reação nos minutos finais. Nos 2 últimos jogos da conferência oeste, foi a vez do Dallas conseguir reações históricas (inclusive virando um jogo perdido por 15 pontos nos últimos 5 minutos!). Hoje, foi a vez de Miami, que encerrou o jogo simplesmente com um 18-3, virando um jogo perdido por 12 pontos faltando apenas 3 minutos! Inacreditável! Lebron e Wade fizeram 8 pontos cada nessa virada. Nunca vi tantas viradas históricas num perído tão curto de tempo.

Wade arremessa marcado por Boozer

Falando em pontos, fiz uma estatística pra ver quem seriam os maiores pontuadores nas duas finais. Eis o resultado, em pontos por jogo:

1) Dirk Nowitzki        - 30,25
2) Kevin Durant         - 27,75
3) Lebron James         - 25,8
4) Russell Westbrook - 24,75
5) Derrick Rose          - 23,4
6) Chris Bosh             - 23,2
7) Dwyane Wade       - 18,8
8) Shawn Marion       - 16,0

Nas 3 primeiras posições, nenhuma surpresa. O inesperado mesmo é ver Wade pontuando menos que Chris Bosh, e Jason Terry ficando com médias abaixo do Shawn Marion. Melhor pra seus times, que se dão ao luxo de ganhar mesmo sem precisar de super pontuações deles.

Barea é importante arma vinda do banco 

Essa final tem um gosto bem diferente para cada equipe. Os Mavericks, time veterano com estrelas que ainda brilham, nunca venceu um título; e nem suas estrelas Dirk e Kidd. Ao contrário, eles vem de um mar de críticas ouvidas desde 2006: que é um time amarelão, que não consegue se impor, que fracassa nos playoffs, etc. etc. Agora eles têm uma chance de provar pra todo mundo que rotular logo de cara é fácil demais. É um time em busca da reafirmação de sua auto-estima.

Lebron prevaleceu sobre o MVP Rose na série

Já o Heat é um time montado na pré-temporada passada, em torno das 3 estrelas Lebron-Wade-Bosh. Um time que também virou alvo de críticas de toda a parte da noite pro dia. Foram chamados de apelões, covardes, e muitos não acreditavam que o time, capenga fora das demais posições e banco, pudesse chegar longe nos playoffs. Pois o time, depois de um início vacilante, fechou-se em torno de si mesmo e conseguiu chegar à final da NBA. Lebron James tem novamente a chance de conseguir um anel, agora com um elenco de apoio melhor do que em Cleveland. É um time em busca de calar a tudo e a todos.

Bosh e Gibson lutam pelo rebote

Vamos falar muito dessa final nas próximas semanas. Pra terminar o post, queria falar sobre algumas novidades do blog. A partir dessa semana, fizemos nossa entrada no twitter e no facebook. É só dar uma olhada nos painés à direita das mensagens para ver como nos encontrar nos 2 sites.

Além disso, quem quiser entrar em contato é só mandar email para pula2nba@gmail.com . Coloquei o email lá em cima, junto à descrição do blog.

Por último, muita gente tem me perguntado a razão do nome do blog. Bom, "pula 2" é um termo antigo usado para se referir à bola ao alto. Quem acompanha as transmissões da NBA na ESPN já deve ter ouvido o grande Zé Boquinha usando essa expressão, junto com outras ótimas dele, como "a vaca deitou", "apeou do cavalo", e etc.  : )

Até terça-feira, com a primeira partida das finais, em Miami.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

A experiência pesa

Os velhinhos estão arrebentando!

Está acontecendo nesse momento nas finais da NBA algo que sempre acontece, mas, de uma certa forma, acaba sempre nos surpreendendo. Vemos isso o tempo todo, seja no basquete, futebol, ou qualquer outro esporte, ou mesmo em outras áreas de atuação: temos a tendência de achar que a renovação vai chegar um pouco antes do que realmente acontece.

Talvez seja um reflexo de uma vontade de mudança da nossa sociedade; ou ao contrário, talvez seja um medo de que um dia a mudança venha, então já nos antecipamos a ela, para acabar com a antecipação; talvez seja uma vontade de dizer que foi o primeiro a previr o novo chegando; talvez um medo de ser considerado preso ao passado, ao que já era; ou talvez seja só conversa filosófica num blog de NBA, mas a questão é que vejo sempre isso (e caio na mesma armadilha). A gente vê um time experiente, rodado, talentoso e com vários jogadores além dos 30 anos enfrentando um time jovem, com bastante talento e um futuro promissor; se o nível de talento e as campanhas se equivalem, nós temos a tendência a achar que o time mais jovem vai vencer, que chegou a hora de "passar o bastão".

Claro que essa hora sempre chega; em tudo na vida, não só no basquete. Mas a nossa visão imediatista atual tem feito com que muitos de nós façam esse julgamento de forma apressada, e então acabamos achando que os "velhinhos já eram", enquanto eles ainda têm bastante lenha pra queimar. E acabamos endeusando os jovens, como novos Jordans e Pelés muito antes deles estarem em condições de reinarem absolutos no esporte.

O Dirk está fazendo uma pós-temporada espetacular

O que temos visto (mais no oeste, por razões óbvias) é justamente algo parecido nessas finais de conferência. No oeste, o Dallas domina a série, liderando por 3x1, e com uma partida em casa agora para fechar a série. Na pior das hipóteses, haverá um jogo 7, também em Dallas. Não consigo imaginar o Thunder conseguindo ganhar 3 jogos seguidos, sendo 2 fora, contra a equipe do Dallas. Considero os Mavericks (média de idade dos 9 jogadores normalmente utilizados: 31,6 anos) um time melhor preparado do que o Thunder (média de idade dos 8 normalmente utilizados: 24 anos).

Acredito que os talentos se equivalem: o Thunder não é somento Durant e Westbrook. Harden e Ibaka tem jogado muito bem nesses playoffs. Ibaka teve 18 pontos, 10 rebotes e 5 tocos na derrota de hoje por 112 x 105 em casa, na prorrogação. O destaque do jogo foi (adivinhem...) o alemão Dirk Nowitzki. Na partida passada, também vitória do Dallas, o Dirk não se destacou tanto; mas no jogo de hoje, ele foi o líder do time na incrível reação no finzinho do jogo, terminando a partida com 40 pontos. Faltando 5 minutos para o fim da partida, Oklahoma vencia por 15 pontos, e viu seu adversário voltar ao jogo e forçar a prorrogação. Jason Kidd também teve uma excelente partida (17 pontos, 7 assistências, 5 rebotes, 4 roubos de bola e apenas 3 turnovers), mostrando que seus 38 anos não estão pesando como se imaginaria (hoje ele jogou 41 minutos). Se eu fosse o Jose Juan Barea, trataria de aproveitar cada momento jogando, treinando e convivendo com o Kidd, o cara é uma fera! E aposto que o bom desempenho do porto-riquenho, caçula do time, vem um pouco do aprendizado com o Jason Kidd (além do seu talento e dedicação, claro).

Kidd ainda é um armador fora-de-série

E pra virar um jogo de 15 pontos nos minutos finais, fora de casa, num jogo importante de final de conferência, tem que ter estado lá, tem que ter vivência, tem que ter perdido muitas e ganho outras... senão, não dá (a não ser que você seja um Jordan, ou Bill Russell, ou um Jabbar... e o Durant não é nada disso, ainda). Além de serem jogadores experientes, alguns já viveram a sensação, a alegria, o medo, etc. de estar numa final de NBA, de terem disputado muitos e muitos playoffs... isso tudo influencia, e muito.

Do outro lado, na conferência leste, a situação se repete um pouco. É claro que temos 2 times jovens, mas o Miami é um pouquinho mais experiente que Chicago. As médias de idade dos elencos que mais tem atuado; Miami = 29,1 anos; Chicago = 26,7.  Nâo é uma diferença tão grande quanto na outra conferência, mas se você acrescentar que Miami tem um jogador que já foi campeão, outro que foi vice e é o jogador mais badalado da NBA nos últimos 3 ou 4 anos, você vê quem tem mais vivência.

Wade, 29 anos, fazendo uma dupla excelente com Lebron

E, nesse momento, o Miami tem a vantagem na série, liderando por 2x1, com o próximo jogo em casa. Se conseguirem uma vitória em Miami, estarão com um pé e meio na final da NBA. Será um jogo de vida ou morte para Chicago, que vai ter de descobrir como driblar a forte defesa do Heat. E saber que, na  difícil hipótese de conseguir parar Lebron James e Dwayne Wade, ainda pode sobrar um Chris Bosh, como no último jogo.

Bosh foi destaque do Heat no jogo 3

É claro que nada é preto no branco. Não quero dizer aqui que o time mais experiente vá ganhar sempre. Como disse no início do post, há um momento que o novo supera o anterior (nos 2 últimos anos o cestinha da NBA é um jogador bem jovem, o Kevin Durant). O que resta é imaginar quando esse momento virá. Muita gente acha triste ver jogadores do calibre de um Shaquille O'Neal pulando de time em time, numa idade em que claramente não tem condições de ser nem a primeira opção do banco. Mas, ao mesmo tempo, fica a questão: a vida é do cara, se tem times dispostos a contratá-lo, e ele está feliz com a situação, que mal tem?


Os últimos 4 campeões eram times veteranos: os 2 títulos dos Lakers, o do Boston e o último dos Spurs em 2007. O mesmo se repetirá em 2011, ou seja, os Mavericks finalmente conquistarão seu primeiro título na NBA? Obviamente não temos como saber, mas eu diria que é um forte concorrente, seja contra Chicago ou Miami. Aliás, não seria bem engraçado termos uma reedição da final de 2006, com Dirk sedento de vigança pra cima de Wade? Prato cheio para nós, amantes da NBA, que veremos se esse será um ano da nova ou da velha guarda.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Finais empatadas

Udonis Haslem fez diferença

Com dois jogos disputados em cada final de conferência, tudo igual: 1x1 em ambas. E de forma bem curiosa. As duas partidas tiveram vitórias tranqüilas do dono da casa no primeiro jogo, para serem surpreendidos e perderem vantagem do mando de quadra na segunda.

Do primeiro jogo da final do leste já comentei em outro post. O segundo, disputado ontem, foi a reação do Miami depois da surra de 21 pontos levada no primeiro jogo. Não por coincidência, foi o no jogo no qual Udonis Haslem retornou de contusão ao time. Apesar de ter jogado apenas 23 minutos, sua presença em quadra mudou bastante o posicionamento da equipe do Heat em quadra, fazendo com que o time não ficasse mais disponibilizando tantos pontos em segunda chance. Incrivelmente, o time de Miami pegou mais rebotes do que Chicago, invertendo totalmente a lógica do primeiro jogo.

É claro que a a ótima atuação da dupla James-Wade também teve muito a ver com a vitória. Depois de um começo melhor dos Bulls, Miami reagiu no segundo e terceiro quartos, chegando a abrir uma boa vantagem. Então, no quarto final, depois dos Bulls terem reagido e empatado o jogo em 73, veio nova reação do Heat. Ou melhor, de Lebron James. Foi um final de jogo de 12 x 2 para Miami, sendo que 9 desses 12 foram do camisa 6. Mais uma ótima atuação para calar os críticos que o acusavam de tremer nos finais de partida.

A dupla continua apavorando

Do lado oeste, cenários parecidos: vitória boa dos Mavericks em casa no primeiro jogo, com direito a espetáculo e recorde do Dirk Nowitzki. Espetáculo foi a atuação de 48 pontos, 6 rebotes, 4 assistências e 4 tocos. E também o aproveitamento, de 12 bolas em 15 arremessadas. Recorde foi o de 100% de acerto dos lances livres, com 24 tentativas! Foi o recorde de mais lances livres arremessados em playoffs sem erro. E o aproveitamento de 12 em 15 foi o 2o maior da história dos playoffs para uma performance de 40 ou mais pontos (o primeiro foi Terry Porter, do Utah, com 12 em 14 em 1992).

O curioso da vitória do Dallas nesse primeiro jogo é que apenas 3 jogadores dividiram os pontos: Dirk, Terry e Barea. Aliás, o armador reserva vem atuando muito bem nessa final, sendo extremamente útil para os Mavericks. Pelo lado do Thunder, Kevin Durant também teve uma partida excepcional, com 40 pontos, 8 rebotes, 5 assistências e 2 tocos, mas não foi o suficiente. Oklahoma dominou apenas o primeiro quarto, tomou a virada no segundo, e nunca mais ameaçou.

Dirk imparável; noite histórica

Já nessa segunda partida, tudo diferente: Dirk foi bem menos efetivo, e melhor marcado. Barea e Terry também não conseguiram encontrar os espaços que normalmente acham, e sobrou para Chandler e Kidd ajudarem na pontuação. Chandler, aliás, que foi o único a conseguir marcar bem o Durant durante todo o jogo. Mesmo assim o astro do Thunder foi o cestinha do time com 24 pontos, o que é até baixo considerando a média do jogador.

Já Kidd, que fez até uma boa partida com 13 pontos, 7 rebotes, 5 assistências e 5 roubos (e com apenas 1 turnover) poderia ter tido uma atuação melhor se não tivesse sido contaminado pelo medo de arremessar dos últimos anos. Tudo bem que ele arremessou 8 bolas de 3, mas pelo número de vezes em que foi deixado livre, e pelas infiltrações tranquilas que fazia, podia ter terminado a partida com pelo menos 20 pontos. Teria ajudado ainda mais sua equipe.

Esse segundo jogo foi parelho, com as equipes se equivalendo, mas o Thunder sempre à frente. James Harden foi o melhor jogador da equipe, e isso com 32 minutos vindo do banco. Fez 23 pontos, 7 rebotes e 4 assistências. Outro detalhe curioso da partida é que a equipe reserva do Thunder esteve tão bem no começo do 4o quarto, fazendo a diferença aumentar, que foi mantida durante a maior parte da etapa. Tirando Durant, os outros 4 eram reservas. Russell Westbrook, que terminou com 18 pontos, não entrou na etapa final.

Nem Durant, nem Westbrook; o jogo foi do Harden

Ou seja, finais equilibradas até agora. Chicago e Dallas, que perderam a vantagem do mando de quadra, vão ter que abiscoitar um dos próximos 2 jogos na casa do adversário, pra poder igualar novamente a batalha. E pela supremacia que demonstraram nos jogos inaugurais da série, já mostraram que tem tudo pra isso. Aguardemos os próximos passos das finais.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Loteria do Draft

Finalmente, sorte dos Cavaliers!

Nessa terça, dia 17, aconteceu o sorteio da ordem do próximo draft, no final de junho (dia 23). Pra quem não sabe, uma rápida explicação: para evitar que as equipes que estejam nas últimas colocações durante a temporada regular comecem a perder de propósito na reta final para ficar com a última colocação, e assim ter o direito à primeira escolha no próximo draft, a NBA criou uma loteria. 

Essa loteria já passou por diversos formatos desde o surgimento da liga; um dos formatos que mais durou foi o de sorteio de moedas entre os últimos de cada divisão. A partir de 1990 começou o formato que dá a cada equipe uma chance maior de ficar com a primeira escolha baseado no quão pior foi sua classificação na liga. O formato atual é o mesmo desde 1994, no qual a equipe de pior liga tem 25% de chance de conseguir a primeira escolha do draft, a segunda pior tem 19,9%, e vai reduzindo até a 14a pior equipe, a melhor entre as que não se classificaram ao playoff; essa tem apenas 0,5%.

Apesar da equipe de pior recorde ter uma chance mais alta que os demais, apenas 2 vezes ela ficou com a primeira escolha (nos 17 anos em que esse sistema está vigente). Bom, faz sentido; afinal, são 75% de chances da primeira escolha NÃO ficar com a pior equipe, na realidade. A última vez que isso ocorreu foi em 2004, quando o Orlando Magic escolheu Dwight Howard. O Magic também é a franquia que teve mais sorte até hoje na loteria, pois foi o time que conseguiu a primeira escolha tendo menos chance (em 1993 tinha apenas 1.52%, e acabou pegando Shaquile O'Neal).

Eis a lista das chances das 6 equipes com maior chance para esse sorteio de hoje:
Minnesota    - 25.0%
Cleveland    - 19.9%
Toronto       - 15.6%
Washington - 11.9%
Sacramento  -  7.6%
Utah*           -  7.5%

Esse asterisco em Utah é pelo seguinte: eles não tiveram uma performance tão ruim assim, ficaram próximos da classificação para os playoffs. Mas na ida de Deron Williams para New Jersey, eles receberam os direitos da primeira escolha do time. Com isso, as chances reais deles eram de 8.2%, somando-se com os 0.7% a que tinham direito. O mesmo vale para Cleveland, que tinha 2,8% dos Clippers. Com isso, as chances reais dos 6 primeiros eram:

Minnesota    - 25.0%
Cleveland    - 22.7%
Toronto       - 15.6%
Washington - 11.9%
Utah*           -  8.2%
Sacramento  -  7.6%

E a sorte sorriu dessa vez para os Cavaliers! Os Timberwolves tiveram que se contentar com a segunda colocação. Segue a lista de como será o draft de junho:

1 - Cleveland
2 - Minnesota
3 - Utah
4 - Cleveland
5 - Toronto
6 - Washington
7 - Sacramento
8 - Detroit
9 - Charlotte
10 - Milwaukee
11 - Golden State
12 - Utah
13 - Phoenix
14 - Houston

O restante segue a ordem da colocação inversa dos times classificados para os playoffs durante a temporada regular. Reparem que na lista acima Cleveland e Utah aparecem duas vezes, pelos motivos que mencionei anteriormente. Além deles, Washington, Charlotte, Minnesota, Houston e Chicago terão mais uma escolha na primeira rodada do draft. Lakers, Miami, Orlando, Memphis, New Orleans e Atlanta já tinham negociado escolhas de draft, e por isso não aparecerão na primeira rodada.

Com isso, Cleveland ficou em uma posição muito boa, tendo a primeira e a quarta escolhas. Apesar do draft desse ano não ser dos mais promissores, é sempre uma vantagem ter duas escolhas tão iniciais. Utah, também com duas escolhas logo no início, pode também conseguir uma melhora em seu elenco. É nessa hora que a gente vê a importância de ter bons olheiros acompanhando o torneio universitário, pra tentar garimpar bons talentos (como tem feito nos últimos tempos o San Antonio Spurs). No fundo, o pânico de todo General Manager é cometer o erro do GM do Portland quando, tendo Michael Jordan à disposição, escolheu Sam Bowie (?!?!?!?). 

Vamos ver o que o draft do dia 23 de junho nos reserva, até lá.

domingo, 15 de maio de 2011

E chegamos às finais de conferência...

Estamos lá!

Sou só eu ou essa pós-temporada está voando? Pode ser também pelo fato não termos tido nenhum jogo 7 no leste, e só esse de hoje no oeste. Mas enfim, as coisas estão começando a se definir, e, para surpresa de quase todo mundo, nenhum dos 4 finalistas esteve nessa posição no ano passado.

Vamos falar primeiro do jogo que ocorreu de hoje à tarde: Oklahoma City 105 x 90 Memphis. Ou, como eu li hoje alguém comentando no Orkut: a carruagem virou abóbora. O sonho da torcida de Memphis, que enfim acordou (os Grizzlies ficaram estão entre as 2 últimas franquias em público desde 2007, e entre as 5 últimas desde 99, com exceção de 2005), acabou.

Ooww, man!!

Foi bem divertido ver a trajetória dos Grizzlies, espantando todo mundo e só caindo em um jogo 7 fora de casa. E ainda assim, sabendo que esteve perto, naquele jogo 4 épico que mencionei em outro post. Mesmo assim, estão de parabéns os jogadores e o técnico Lionel Hollins. Esperemos que ano que vem o time venha ainda mais forte. Zach Randolph, Marc Gasol e Mike Conley já serão encarados de outra forma ano que vem pelos oponentes, com certeza.

E quem está ainda mais de parabéns são os de Oklahoma. Final da conferência, num ano em que foram apontados como um dos potenciais finalistas na pré-temporada, e depois demolidos dessa posição pelo fraco início. Na verdade, o time passou grande parte do campeonato patinando entre a 4a e a 6a posição. Mas agora nos playoffs o time parece ter se acertado, juntamente com a chegada dos reforços do Boston (Perkins e Robinson).

Ele tem altura, envergadura e agilidade. Como pará-lo?

Kevin Durant continua uma máquina de marcar pontos, desde o ano passado. Foi novamente cestinha da NBA, está disputando com Derrick Rose a liderança entre os pontuadores da pós-temporada. Mesmo quando não está num dia inspirado, jogando bem ou com alto índice de aproveitamento, seu volume de jogo faz com que consiga fazer pelo menos seus 20 pontos, deixando o resto do trabalho pro Russell Westbrook. Nesse ponto me lembra um pouco o Carmelo Anthony, nos tempos do Denver. A diferença é que Melo não tinha alguém pra dar um help; chegou a ter brevemente o Iverson, mas a combinação nunca funcionou, mesmo contando com o Marcus Camby, na época defensor do ano.

Hoje o "Durantula" fez mais 39 pontos, pra somar com os 9 rebotes e 3 tocos. Foi a quarta maior pontuação para um novato em um jogo 7 (o líder é Dominique Wilkins, com 47 pontos em 1988, contra os Celtics). Seu companheiro de batalha também teve uma noite de gala: triple-double pro Westbrook, 14 pontos, 10 rebotes e 14 assistências (seu recorde em playoffs), além de 1 toco. A última vez que um jogador teve um triple-double em um jogo 7 foi Scottie Pippen, bota tempo nisso. E a última vez que um jogador do Thunder conseguiu um triple-double na pós-temporada foi Gary Payton, quando ainda eram os Seattle Supersonics.

Westbrook em noite de gala

Quem também teve uma ótima partida foi James Harden e sua barba: 17 pontos, 4 rebotes, 4 roubos de bola e 3 assistências, com apenas um turnover. Tudo isso em 31 minutos, vindo do banco.

Agora teremos a final do oeste entre Dallas e Oklahoma City, com vantagem de quadra do Dallas. Além disso, o Dallas vem de um longo descanso, enquanto Oklahoma vem de 7 difíceis embates. É o velho embate de gerações: dos 4 times ainda vivos, apenas um é da "velha geração", o Dallas de Dirk Nowitzki, Jason Kidd, Shawn Marion e Jason Terry (todos com 32 anos ou mais). O restante é molecada querendo mostrar o seu valor, seja no Heat, Bulls ou Thunder.

Festa em Oklahoma! A equipe agora pega o Dallas na final da conferência

Vai ser uma série bem disputada, e acho que poderíamos também ir a um jogo 7. Espero bastante equilíbrio, com uma levíssima vantagem pros Mavericks.

Agora, vamos ao leste. Final iniciada, Chicago 1x0 Miami. Ou melhor, 103 x 82. Chicago tornou o jogo fácil dominando os rebotes o jogo todo. Nos dois primeiros quartos a equipe estava um tanto nervosa, cometendo alguns turnovers fáceis, e com dificuldade para efetuar o jogo de transição. Rose cometeu três turnovers logo no início, e foi um pouco para o banco. Com isso, o percentual de aproveitamento do time ficou bem abaixo do percentual do Heat, mas ainda assim o jogo estava parelho. Tanto que as equipes foram para o vestiário empatadas em 48.

Boozer mantendo Anthony afastado. Rebotes fizeram a diferença

No segundo tempo, tudo mudou para os Bulls. Com os arremessos um pouco mais calibrados, especialmente de Derrick Rose (28 pontos e 6 assistências) e Luol Deng (7 de 15, sendo 4 de 6 da linha dos três) e a continuação do predomínio nos rebotes, a equipe conseguiu se desgarrar um pouco. Enquanto isso, pelo lado de Miami, apenas Bosh (30 pontos, 9 rebotes) conseguia desenvolver bem seu jogo. O aproveitamento de arremesso do time esteve até bom, mas quando você arremessa 68 bolas e seu adversário 87, a coisa complica. Foram 31 pontos de segunda chance dos Bulls, contra apenas 8 do Heat. E quando sua principal estrela não está num dia tão bom (Lebron James, 5-15 nos arremessos, 1-3 nos de três, 4 turnovers, 2 vezes bloqueado), a coisa fica ainda mais complicada.

Rose marca mesmo cercado por 3

No segundo tempo os Bulls estavam muito mais motivados, aguerridos, enquanto Miami ia se mostrando cansado. A platéia jogou junto com o time, claro, e Boozer, Noah e Gibson também ajudaram muito a Rose e Deng no placar. Gibson, aliás, que junto a seus 9 pontos, 7 rebotes e 2 tocos deu as duas grandes enterrada do jogo: uma no final do segundo quarto, de duas mãos, posterizando Wade; e outra nos minutos finais do 4o quarto, um gancho absurdo, levando banco e torcida à loucura. Foi o final perfeito para os Bulls, que conseguem uma vitória de respeito em seus domínios para iniciar essa final de conferência.

A enterrada do jogo, by Taj Gibson

O técnico Erik Spoelstra tem bastante trabalho para o jogo 2, quarta-feira. Rever com o grupo o tape do jogo, ver onde o time errou, tentar corrigir posicionamento no garrafão; aliás, esse é o tipo de trabalho que o técnico do Heat gosta. Já Tom Thibodeau, além de estar feliz com a ótima performance do time no jogo de hoje, deve manter a pegada lá em cima, sem relaxar (além de pensar do que esse time seria capaz se tivesse um shooting guard de verdade).

Festa em Chicago depois da boa vitória no jogo 1

Bom, foi um ótimo jogo pra abrir as finais de conferência. Agora, a expectativa é para abertura da final do oeste, na terça-feira, e para o jogo 2 do leste, na quarta. Até lá!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Teremos um jogo 7 (e eleição dos "All-NBA Team")

Randolph "impossível" na pós-temporada

E será o primeiro desses playoffs. Nada mais justo para coroar a série mais disputada até agora! Tivemos 2 varridas, 4 "4x1" e 5 "4x2". E se alguma série merecia ir pro jogo 7 (até agora), seria mesmo essa entre Memphis x Oklahoma City.

Pelos motivos já divulgados em outros posts, considero essa equipe dos Grizzlies a sensação da pós-temporada: como sabemos, não é sempre que uma equipe classificada em 8o lugar elimina o 1o. Ainda mais esse time sendo o San Antonio. Zach Randolph, Marc Gasol, Mike Conley, Tony Alen, O. J. Mayo, Shane Battier... todos jogando muito bem. Especialmente Randolph, o melhor power forward da pós-temporada até agora.

Mas o Thunder também está muito bem nesses playoffs. Eliminaram os Nuggets por 4x1 na primeira rodada, com sua dupla Kevin Durant e Russell Westbrook jogando muito. Durant, inclusive, é o cestinha  dos playoffs, e Westbrook o 8o. entre os pontuadores e 6o nas assistências.

Um dos fatores que fez essa série tão emocionante foi o jogo 4, em Memphis. Me fez lembrar um pouco da série Boston x Chicago há duas temporadas atrás, que foi mais disputada que a Scarlett Johansson. Bom, o jogo 4 dessa série foi muito disputado, tipo uma Eva Longoria, só pra ficar no âmbito da NBA.

Foi uma partida de 3 prorrogações, onde o Thunder recuperou a vantagem de quadra perdida no primeiro confronto da série. Se os Grizzlies tivessem levado essa, ficariam bem próximos da final do oeste. Numa partida com muitas viradas no placar, o time de Oklahoma mostrou que não estava de brincadeira, e conseguiu a vitória por 133 x 123. Qualquer partida com prorrogação tripla já enche de moral seu vencedor; sendo fora de casa, e numa segunda rodada de playoff, mais ainda. Basta ver que no jogo seguinte o Thunder atropelou os Grizzlies, que ainda estavam se recuperando psicologicamente da derrota. Foram 3 jogadores saindo por faltas, 4 jogadores com mais de 50 minutos e Westbrook fazendo 40 pontos.


Hoje foi o jogo 6, com vitória de 95 x 83 para os ursos, forçando assim o jogo 7, em Oklahoma. Mais uma vez, o destaque do jogo foi Randolph, com 30 ponts, 13 rebotes e 2 tocos. O. J. Mayo, que iniciou o jogo, contribuiu com 16 pontos, 4 rebotes e 4 roubos de bola. Depois de um primeiro quarto equilibrado, o segundo foi todo do Thunder, que estava com a mão quente, e a bola dos Grizzlies parou de cair. No terceiro quarto, tudo se inverteu: Memphis voltou afinadinho, nos cascos, enquanto Thunder estava descalibrado. No quarto final, Memphis manteve o bom momento, e fechou a partida.

Kevin Durant esteve irreconhecível, acertando apenas 21% dos arremessos; terminou a partida com 11 pontos. Coube a Westbrook a responsabilidade de pontuar, o que fez com 27 pontos, além de 4 assistências.

Agora, teremos um jogaço de bola no domingo, pra decidir quem pega o descansado time do Dallas Mavericks na final do oeste. Acho que, independente de quem passar, o Dallas é favorito. Acredito que o fator casa vá pesar a favor de Oklahoma no fim de semana, embora gostaria de ver um Memphis x Dallas na final da conferência.


All-NBA Teams: hoje foram divulgados os "all-nba teams". Pra quem não conhece, o esquema é o seguinte: todo ano, desde a primeira temporada, 1946-1947, a NBA elege a sua "equipe ideal", que é chamada de "all-nba first team". São os 5 caras melhores em suas posições, eleitos por uma bancada de jornalistas, a mesma que elege todos os prêmios da temporada. Além do "primeiro time", também são eleitos os segundo e terceiros. Vamos aos resultados, com o número de vezes em que o jogador esteve no primeiro time entre parênteses:

All-NBA First Team: Derrick Rose (1), Kobe Bryant (9), Lebron James (5), Kevin Durant (2) e Dwight Howard (4)

All-NBA Second Team: Russell Westbrook, Dwyane Wade, Pau Gasol, Dirk Nowitzki e Amare Stoudemire

All-NBA Third Team: Chris Paul, Manu Ginobili, LaMarcus Aldridge, Zach Randolph e Al Horford


As únicas coisas que eu mudaria seria colocar o Wade no primeiro time no lugar do Kobe, e o Dirk no lugar do Durant.

Dos jogadores em atividade, Bryant e Duncan são os líderes em aparições na equipe ideal da liga: 9 vezes cada. Lembrando que o recordista isolado em eleições pro primeiro time é o Karl Malone, com 11 eleições em 19 temporadas disputadas. Jordan, Jabbar, Baylor, West, Petit e Cousy tem 10 aparições. Lebron James (com 5) e Dwight Howard (4) parecem ser os que tem idade e potencial para atingir a marca do "Mailman".

Domingo teremos não só a decisão da última vaga pra final do lado oeste, mas também o início da final do leste, com Chicago x Miami. Os dois jogos prometem bastante! Bons jogos a todos!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Um fantasma a menos para Lebron

Lebron se vinga de Boston

Nessa quarta-feira, 11 de maio de 2011, Lebron James tirou um grande peso das costas. Quando sua equipe, o Miami Heat, eliminou o experiente e talentoso time do Boston Celtics por 4 jogos a 1 (97 x 87), e chegou à final do Leste pela primeira vez desde 2006 (e a primeira vez para Lebron desde 2007), todo um drama deve ter passado por sua mente. Ano passado, contra os mesmos Celtics, nessa mesma fase do playoff, Lebron James teve seu inferno astral: falhou de maneira épica na série, levando seu time, os Cavaliers, à eliminação. Naquele momento, Lebron percebia que não poderia continuar com sua carreira em Cleveland, levando um time fraco nas costas. Depois daquele jogo, todo tipo de comentário questionando sua capacidade como jogador, e até como pessoa, recaiu sobre seus ombros.

Agora, multiplique isso por mil depois de "The Decision" (e depois disso) e veja o peso que ele carregou  (ou trouxe pra si) durante a pré-temporada. Some a isso as 3 derrotas de Miami nos 3 primeiros confrontos com Boston, e todo o papo de que "na pós-temporada o Boston come o Miami com garfo e faca, e ainda palita os dentes". E durante os momentos em que o Heat patinou nessa temporada, perdendo vários jogos nos momentos "clutch" (finais de jogo de placar apertado), por várias vezes Lebron foi acusado de não ser decisivo. Parece que as pessoas esqueceram rápido, por exemplo, do jogo 5 da final do leste de 2007, contra Detroit, quando ele fez 48 pontos, incluindo 29 dos últimos 30 do Cleveland, e todos os últimos 25 pontos da equipe!

Nessa série, Lebron teve média de 28 pontos por jogo, nada mal contra uma defesa como a dos Celtics.

Hoje, também um jogo 5, foram 33 pontos (incluindo os 10 últimos pontos de Miami), 7 rebotes e 4 assistências. Dwyane Wade foi o cestinha com 34 pontos, 10 rebotes, 5 assistências e 4 roubos de bola, também numa fenomenal performance. Bosh também esteve bem, com 14 pontos e 11 rebotes, e o Miami chega com moral à final do leste. Se realmente acontecer uma final contra Chicago, será uma bela série. Todos criticavam o Heat por depender demais de Lebron e Wade; já o Chicago era um time no qual Rose tornava seus companheiros melhores. Bem, não é o que tem acontecido nos playoffs: a Rose-dependência dos Bulls tem ficado cada vez mais evidente. O que acontecerá num confronto entre os dois times? Não sei, só sei que não quero perder!


E quanto ao Boston? Pra mim ficou bem clara a falta que Kendrick Perkins faz a essa equipe, e que sua troca por Jeff Green foi uma pisada na bola: o time não tem nem de longe a mesma pegada, o mesmo empenho, a mesma vontade. Nos 2 últimos jogos a quantidade de erros bobos cometidos por Boston, inclusive em momentos cruciais do jogo foram enormes. Parece que a saída do pivô desestruturou mesmo o ambiente. E agora essa eliminação, esse 4x1, que pode encerrar um ciclo por lá. Será que Garnett, Allen e Pierce tem pique para mais uma tentativa de título ano que vem? Eu me surpreenderia muito. Some a isso veteranos como Shaq e Jermaine O'Neal, e temos uma equipe que deve ser o quê? Reconstruída em torno de Rajon Rondo, Glen Davis e Jeff Green? Parece ser esse o caminho, se não pra agora, pro outro ano.

É uma situação diferente da dos Lakers, que podem ainda contar com alguns bons anos de Kobe Bryant. O único que parece não dar mais conta é Derek Fisher, mas com a troca de um Bynum ou Odom (duvido que negociem Gasol) e mais jogadores do banco (e dinheiro) dá pra conseguir um armador, e talvez um reserva pro garrafão. Entre os verdes, a reconstrução tem que ser maior, e chegará bem antes.

No próximo post, falarei da série Memphis x Oklahoma, a série mais emocionante da segunda rodada de playoffs até agora.

domingo, 8 de maio de 2011

Varrida

Eu é que mando nessa porcaria aqui!

E depois de 3 temporadas de títulos do oeste por parte dos Lakers, eis que esse ano teremos um novo campeão! E, por incrível que pareça, não são os Spurs! Os Dallas Mavericks arrasaram mais uma vez os atuais bicampeões da liga, proporcionando a primeira varrida da agora encerrada (e super vitoriosa) carreira de Phil Jackson.


Dono de 11 títulos como técnico, e 2 como jogador, Phil merecia um final mais digno. Mas deixemos isso para uma outra conversa.

Dallas ganhou em grande estilo: dos 4 jogos, 2 foram apertados, viradas conseguidas nos minutos finais. Os outros 2 foram vitórias com V maiúsculo, cheias de autoridade, como foi a de hoje. O placar de 122 x 86 reflete bem o que foi a partida. Jason Terry foi a estrela dos Mavericks, com 32 pontos e 4 assistências vindo do banco. Aliás, foi o banco que fez a diferença: J. J. Barea também fez ótima partida, com 22 pontos, 8 assistências e apenas 2 turnovers. Completando a festa texana, o velho Stojakovic fez 21 pontos e roubou 3 bolas, além de ter acertado todas as 6 bolas de 3 que arremessou; e falando em bolas de 3, Jason Terry igualou o recorde de maior número de bolas longas convertidas numa partida de playoff, 9 em 10 tentativas. No geral, foram 20 bolas de 3 convertidas por Dallas, também igualando recorde de playoffs.

Quanto ao desempenho dos bancos, foi mesmo uma lavada: o banco dos Mavericks fez 86 pontos(!?!?!?!), enquanto o dos Lakers apenas 37, sendo Shannon Brown o mais efetivo (15 pontos e 3 roubos de bola). O cestinha dos Lakers foi Kobe Bryant, em outra noite apagada, com 17 pontos, 3 rebotes e 5 turnovers, e acertando apenas 38% dos arremessos. Los Angeles simplesmente não conseguia marcar a bola longa do Dallas, nem converter as suas (fez 5 de 24, contra 20 de 32 de seu oponente). Kobe não conseguiu aparecer na série, nem como defensor, nem como solução para o ataque (à exceção do primeiro confronto).

No último quarto, já com o jogo decidido, Lamar Odom e Andrew Bynum perderam a cabeça e foram ejetados do jogo, em lances diferendes: Odom numa falta flagrante em Dirk Nowitzki, e Bynum numa agressão falta bem forte em J. J. Barea. Final feio para os Lakers, mancha desnecessária.

A impressão que me dá é que a varrida se deu por uma série de fatores: soberba dos Lakers, excelente análise do oponente pelos Mavericks, time com mais vontade no lado texano (defendendo os Lakers como ninguém mais soube na temporada) e um banco de reservas muito mais efetivo. O curioso disso é que a maioria desses motivos eram usados no início da temporada como fatores de sucesso para o Lakers: rotação de garrafão dominador com Bynum, Gasol e Odom; banco superior aos demais, com Odom, Barnes, Blake e Brown; Phil Jackson conseguindo extrair um "extra" dos comandados; e Kobe Bryant com "sangue nos olhos", não deixando o time relaxar; e esses foram exatamente os pontos nos quais o Dallas teve vantagem: marcação, banco e vontade.

Para os Lakers, o que resta? Achar um novo técnico e um novo armador pro lugar do Fisher? Continuar apostando no Bynum, ou tentar uma troca? Artest continua? De qualquer forma, Kobe provavelmente vai perturbar o ouvido do GM do time nas férias, com a história de "trazer reforços para aproveitar meus últimos bons anos". E isso provavelmente será mesmo feito.

E para o Dallas? Bom, pra começar, devo dizer que não apostava um tostão furado no Dallas chegando na decisão da conferência. Por quê isso?

O Dallas era meu favorito para ganhar a conferência oeste ano passado. Acreditava realmente que o time poderia chegar na final da NBA, mas não foi o que ocorreu. Assim como em 2007 eles também estavam cotados pra vencer o oeste, antes de perderem na primeira rodada para o Golden State. Assim como em 2006 eram francos favoritos contra o Heat. Toda essa expectativa nunca cumprida fez com o time dos Mavericks ganhasse fama de amarelão, e fosse até motivo de piada na NBA uma certa época. Talvez até por isso eles tenham conseguido ir comendo pelas beiradas esse ano, já que ninguém os levava a sério. O próprio Jason Terry, herói do jogo de hoje, declarou na entrevista pós-jogo: "quando a temporada regular estava acabando, várias equipes diziam que queriam pegar o Dallas nos playoffs. E nós pensando: podem vir!". E agora que eles estão na final, e com mando de quadra, continuam não querendo o papel de favoritos.


Mas é difícil não serem considerados favoritos, depois de varrer os Lakers, e de já terem mando de quadro na final. E com o empenho e garra que a equipe tem demonstrado, não seria surpresa se fossem à final. É só manter o foco que tiveram em toda essa série.

Pessoalmente, acho que Jason Kidd e Dirk Nowitzki merecem um título de NBA. Especialmente Kidd, que não tem mais tantos anos de carreira pela frente. Os dois são jogadores espetaculares. E com Terry e Chandler jogando em alto nível como estão, não é impossível. Mas, caso consigam chegar à final da NBA (temos uma emocionante semifinal entre Thunder e os surpreendentes Grizzlies), não terão vida fácil e nem mando de quadra contra o campeão do leste, esse sim mais cotado para ser campeão, seja Chicago, Boston ou Miami (já descarto Atlanta, claro).

Como li hoje em algum lugar na internet: "O campeão do oeste está entre Dallas, Oklahoma e Memphis. O basquete é uma caixinha de surpresas." : )

sábado, 7 de maio de 2011

Agora sim, premiações (e, como sempre atualização dos playoffs)

Derrick Rose, o mais jovem MVP da história

Vamos começar com as séries:

Atlanta x Chicago:  2x1 Chicago. Derrick Rose (vamos falar muito dele mais abaixo) voltou a jogar muito, e fez simplesmente 44 pontos na última partida, seu recorde em partidas de playoff. Nesse momento, ele é o segundo cestinha dos playoffs, atrás apenas de Kevin Durant. Porém, o mais importante pra Chicago é que o time recuperou o jogo perdido em casa, e está com moral alta pro próximo jogo. Próximo jogo: amanhã, em Atlanta.

Boston  x Miami:  2x0 para Miami. Boston tenta se manter vivo, agora que tem o mando de quadra. Próximo jogo: hoje, em Boston.

Memphis  x Oklahoma City:  2x1 para o Memphis. Num jogo 3 decidido na prorrogação, a equipe dos Grizzlies manteve sua vantagem territorial. Zach Randolph em mais uma noite inspirada (21 pontos e 21 rebotes) liderou a recuperação da equipe, que chegou a estar 16 pontos atrás do Thunder. Próximo jogo: segunda-feira, em Memphis.

Dallas x Lakers
:  3x0 pra Dallas. Série encerrada? Provavelmente... como todos sabem, nunca um time virou uma série melhor de 7 depois de estar perdendo por 3x0, em nenhum dos 4 "major sports" americanos na história. Será que assistiremos a primeira vez? A verdade é que os Mavericks têm jogado melhor, especialmente os finais de jogos (viraram o primeiro e o terceiro jogos no finalzinho). O ataque dos Lakers não tem funcionado de forma alguma, e na hora H parece que os nervos têm se aflorado. 
Próximo jogo: amanhã, em Dallas.

E agora, as premiações: já tinha falado em outro post sobre os 3 primeiros prêmios anunciados pela liga, mas vale recordar: Dwight Howard levou o de melhor defensor; Lamar Odom ganhou o de melhor sexto homem, e Kevin Love o de jogador que mais evoluiu.

Depois disso, vários outros prêmios foram conferidos, e começaremos com o de melhor técnico do ano, ganho pelo Tom Thibodeau, do Chicago Bulls.


Prêmio merecido: afinal, ele pegou um time jovem como o do Chicago, sofreu com várias contusões, e conseguiu fazer a melhor campanha da liga. Confesso que meu voto seria pro Gregg Popovich pela ótima temporada dos Spurs, sabendo poupar titulares na hora certa, mesclar calouros... ainda bem que não tenho votos, pois o Pop ficou logo na primeira rodada, hehehhe. Assim terminou a votação:

1) Tom Thibodeau (Chicago)        475
2) Doug Collins (Philadelphia)      210
3) Gregg Popovich (San Antonio) 177
4) George Karl (Denver)               139
5) Nate McMillan (Portland)           28

Foi apenas a terceira vez que um técnico venceu o prêmio em sua primeira temporada na NBA. Na verdade, primeira temporada como técnico principal (head coach), pois o Tom era o técnico de defesa do Boston Celtics, um dos segredos do sucesso verde nos últimos anos.

Calouro do ano: essa foi uma barbada para o Blake Griffin! 


Já era mais do que esperado que o calouro dos Clippers levasse essa. Só não imaginava que seria por unanimidade! Isso não acontecia desde 1990, com David Robinson. Griffin terminou a temporada em 12o entre os pontuadores, e 4o entre os reboteiros. Seu show de enterradas encantou a todos na NBA, e espera-se que no próximo ano os Clippers consigam outro bom draft para se juntar a Blake e Gordon e fazer o time pelo menos chegar na pós-temporada. Assim terminou a classificação:

1) Blake Griffin (Clippers)                  590
2) John Wall (Washington)                295
3) DeMarcus Cousins (Sacramento)    81
4) Landry Fields (New York)               62
5) Gary Neal (San Antonio)                19

De fato, esses foram os calouros de mais destaque na temporada. Só pra lembrar os últimos ganhadores, do mais recente pros mais antigos: Tyreke Evans, Derrick Rose, Kevin Durant, Brandon Roy, Chris Paul, Emeka Okafor, Lebron James, Amare Stoudemire, Paul Gasol e Mike Miller. De todos esses, só o Griffin não está nos playoffs desse ano. E na segunda rodada de playoffs, 5 estão.


MVP da temporada, ou "Most Valuable Player", ou "O cara": acabou dando o esperado, Derrick Rose, do Chicago Bulls. 




Temporada espetacular, e é apenas a terceira dele! Vamos aos números primeiro: 25 pontos por jogo (7o da liga), 7.7 assistências (10o) e 4.1 rebotes. Antes dele, apenas 6 outros jogadores tinham encerrado uma temporada com pelo menos 25 - 7,5 - 4 (Oscar Robertson, Jerry West, Larry Bird, Michael Jordan, Dwyane Wade e LeBron James). Saindo um pouco dos números: ele liderou a equipe de melhor campanha da liga, sendo sua estrela indiscutível, e mesmo com a saída de vários jogadores por contusão fez o time manter o bom rendimento. Mais do que merecido o prêmio. Vamos à classificação final:


1) Derrick Rose (Chicago)         1182
2) Dwight Howard (Orlando)         643
3) LeBron James (Miami)           522
4) Kobe Bryant (Lakers)         428
5) Kevin Durant (Oklahoma City) 190


Entre os outros, achei uma injustiça o Dwyane Wade não estar entre os 5 primeiros; merecia muito mais do que Kobe Bryant ou Kevin Durant, por exemplo. Mas o D12 e o Lebron James estarem lá na frente, acho muito justo.
Entre os vencedores dos últimos anos, temos: Lebron James (2x), Kobe Bryant, Dirk Nowitzki, Steve Nash (2x), Kevin Garnett, Tim Duncan (2x) e Allen Iverson. Ou seja, um quadro bem diferente do que nas 2 primeiras décadas da liga, quando praticamente só pivôs recebiam o prêmio. O último pivô a receber um recentemente foi o Shaquille O'Neal, em 2000.